segunda-feira, 25 de março de 2013

CATEQUISTA: PESSOA CHAMADA POR DEUS!


A comunidade não dispensa a figura do Catequista; ao contrário: em função do papel da Comunidade na Catequese, e também devido às transformações sociais e culturais do nosso tempo, estamos descobrindo um novo tipo de catequista: alguém que, integrado na comunidade, conhece bem sua história e suas aspirações e sabe animar e coordenar a participação de todos.” (DGC 70)

 O processo comunitário exige a participação da comunidade na escolha dos catequistas tendo em vista que “a catequese é responsabilidade de toda comunidade”.  Por isso o catequista tem que ser uma pessoa inserida na comunidade e ter uma boa vivência cristã.

A pessoa que recebe um chamado para o Ministério da Catequese e dá o seu SIM, deve estar disposto a cumprir com as exigências dessa resposta, assumindo os compromissos abaixo:

1.    Ser pessoa de fé, de oração, de leitura e de escuta da Palavra de Deus;

2.    Participar da formação específica antes do início da catequese e ainda das formações programadas durante o ano;

3. Participar das reuniões, encontros, retiros, adoração ao santíssimo, celebrações litúrgicas e festivas da Paróquia;

4. Ter participação assídua na vida sacramental da Igreja (Missa, Comunhão, Confissão, etc.) 
5. Convocar e mobilizar pais e catequizandos para os eventos realizados pela Paróquia, Decanato e Diocese;

6.    Conhecer e visitar as famílias dos catequizandos ( ao menos os que demonstram mais dificuldades).

7.    Ir a busca dos desistentes; ( nem sempre um catequizando desiste  sozinho).

8.    Estar em sintonia com as Orientações Diocesanas.


“O testemunho é fundamental. A Palavra de Deus é eficaz em si mesma, mas adquire sentido concreto quando se torna realidade na vida da pessoa que anuncia”. (João Paulo II)

É muito importante que o catequista atue sempre em comunidade e com o grupo de catequistas.

“O catequista que participa da vida de grupo, reconhece ser, em nome da Igreja, testemunha ativa do Evangelho, participando da vida eclesial, encontrando na Eucaristia uma grande fonte de crescimento pessoal e de inspiração para a realização de suas aspirações”. (DNC, 176).


v  Não devem existir catequistas isolados; trabalhar sozinho.

v  O grupo é: fonte de vida, esperança, animação e fortalecimento na fé;

v  Um grupo de catequistas que conhece Jesus e seu projeto, pode  ajudar a desfazer os medos, inseguranças, vazios, desânimos, com isso faz o grupo  adquirir confiança, crescimento  espiritual e fraternal.

v  No grupo deve existir: diálogo, comunhão fraterna, partilha dos problemas e busca
De  soluções, das preocupações e das alegrias da atividade catequética.


O perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de Mestre, de servidor e de catequista. (DGC 238 ss/DNC 261).
  
Lembre-se: "O verdadeiro desenvolvimento abrange o homem inteiro. O que importa é fazer crescer a capacidade de cada pessoa de responder à sua vocação, portanto, ao chamamento de Deus." (CIC 2461)

Por Maria do Carmo Caires Machado - Coordenadora de Catequese da Diocese de Campo Mourão

Um comentário:

Pri disse...

PARABÉNS A TODOS QUE ACEITAM A MISSÃO DE EVANGELIZAR NA PASTORAL DA
CATEQUESE.